Investidor anjo é considerado um sócio?

 Muitos empreendedores têm dificuldades de se manter no mercado ou por falta de recursos para investir no negócio. Por isso, é comum encontrar pessoas que optam por pedir ajuda a um investidor anjo.


Apesar de essa ser uma prática comum, ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto. E a principal delas se o investidor anjo pode ou não acabar se tornando sócio da empresa. Isso porque ele é uma pessoa que investe uma quantia na sua empresa.


Mas o que de fato é um investidor anjo? É uma pessoa, que pode ser tanto física quanto jurídica, que além de investir dinheiro também oferece os contatos profissionais e a experiência que possui como empreendedor.



É importante ressaltar que esse tipo de investidor não toma as decisões da empresa, mas ele pode sim oferecer o conhecimento que possui para ajudar o seu negócio.


Um investidor anjo pode ser considerado um sócio de uma empresa?

Algumas pessoas não sabem, mas existe a Lei Complementar 155/2016, que protege e beneficia tanto o empreendedor quanto o investidor anjo. E o que diferencia um do outro é justamente a participação societária no negócio.


Sendo assim, o investidor anjo não se torna sócio da empresa ao investir dinheiro no negócio. E o que isso significa? Que os investidores não são responsáveis pelas obrigações da empresa.


Um exemplo disso é que o investidor anjo não pode ser acionado para realizar o pagamento de uma dívida trabalhista ou fiscal da startup. Mas pode orientar os donos de como o problema pode ser resolvido da melhor forma.


Calculadora sobre a mesa com notas de dinheiro

Um investidor anjo não vira sócio da enpresa

O artigo 50 do Código Civil explica um pouco sobre isso: o legislador explicita sua intenção de proteger o investidor anjo e, assim, estimular os investimentos nas startups.



Além disso, para o empreendedor existe uma vantagem do investidor não ser considerado um sócio do negócio. E qual seria esse benefício? Você consegue garantir que o controle da sua startup continue nas suas mãos.


Investimento-anjo é comum em startups. Mas, quem pode realizá-lo?

O investimento-anjo é muito comum ser feito em uma startup. Se interessou em fazer um, mas não sabe se pode ou não? Então fique ligado nas dicas a seguir.


Primeiramente, você precisa saber e verificar quais são as características existentes em um investimento desse tipo. Até porque é importante você avaliar as condições de quem realmente pode aplicar o dinheiro nas empresas.


O investidor-anjo costuma ser um empresário ou ex-empresário bem sucedido – que deve ter recursos para investir uma pequena parte do patrimônio na startup que escolher. Mas o que muitos se enganam é que não necessariamente precisa ser um milionário.


+ Descubra o que um investidor anjo procura em uma startup


Ele apenas precisa trabalhar com aplicações que giram em torno dos 5% ou 10% do próprio capital. É importante destacar, ainda, que o investimento-anjo costuma ser feito por grupo, de duas a cinco pessoas, o que diminui os riscos.


Dessa forma, o investimento médio fica em torno de R$100 mil a R$500 mil. Em alguns poucos casos podendo chegar a R$1 milhão.


Benefícios do investidor anjo para uma empresa

Um investidor pode trazer diversos benefícios a uma empresa, ou melhor, propósitos. Afinal, ele aplica dinheiro em negócios em que os riscos são considerados, no mínimo, proporcionais ao potencial de retorno.


+ Conheça nove formas para conseguir um investidor


Esses investidores também se tornam responsáveis por observar os impactos que as startups podem ter na sociedade. E, com isso, enxergar novas vertentes no mercado.


Além disso, ainda podem ser citadas como vantagens de um investidor anjo o fato dele:


gerar novas oportunidades de trabalho e de renda;

orientar e promover o conhecimento das futuras gerações;

desenvolver novas tecnologias;

promover inovações para melhorar a vida da sociedade.

receber orientação estratégica e financeira de alguém que já passou por isso antes.